O uso de contrastes em exames
O uso de contrastes em exames é necessário para melhorar a visualização de tecidos e órgãos na radiologia e ressonância magnética, contribuindo no diagnóstico de diferentes doenças. Há uma resistência de alguns pacientes com relação à administração de substâncias, mas essa reação é provocada pela falta de informações. Atualmente, os contrastes são seguros e têm poucos efeitos colaterais.
O contraste iodado foi o primeiro usado na medicina. Desde então, estudos ampliaram o seu uso e desenvolveram novas fórmulas para garantir cada vez mais segurança ao paciente, reduzindo as chances de causar alergias ou reações adversas. A indicação de qual tipo de contraste é definida pelo médico e vai de acordo com o que se pretende investigar, além do tipo de exame. Outro ponto a se considerar é o histórico do paciente, que identificará se ele é suscetível a alergias, por exemplo.
Dependendo do exame, o procedimento pode ser realizado por via oral, retal, vaginal e endovenosa. Além disso, há três tipos de contrastes que podem ser administrados:
- Contraste à base de bário: via oral, para avaliação do tubo digestivo
- Contraste à base de iodo: via endovenosa, para análise de tubo digestivo, órgãos e estruturas vasculares
- Contraste à base de gadolínio: via endovenosa, serve para examinar estruturas internas e vasculares.
Reações adversas
Caso o contraste seja administrado sem os devidos cuidados, pode gerar reações e efeitos colaterais. Os mais comuns são o surgimento de urticárias, inchaço na pele, taquicardia e queda de pressão. Esses sintomas são típicos de anafilaxia, por isso, devem ser controlados com atendimento médico. Em alguns casos, o contraste também pode provocar efeitos tóxicos, causando inflamação, calor corporal, náuseas e vômitos e falta de ar. Para evitar que esses efeitos surjam, é importante pesquisar a clínica e hospital onde será feito o exame. Cabe ao paciente ser honesto também com relação a uso de outros medicamentos e sobre seu histórico médico.
O contraste na ressonância magnética é essencial para que os equipamentos gerem imagens em alta resolução. Este exame é mais seguro e avançado do que a radiologia, pois não demanda a emissão de radiação. Desta forma, é indicado para analisar diferentes tipos de doenças complexas. Exemplo disso é a cardiologia, na qual a administração de uma substância é capaz de detectar doenças nas veias e artérias, como a isquemia. Outras enfermidades que podem ser avaliadas com o uso de contraste são a Doença de Alzheimer, esclerose múltipla, coágulos e microcalcificações.