Confira os cuidados de prevenção à covid-19 em consultas médicas
A pandemia do novo coronavírus provocou uma série de mudanças nos protocolos de saúde. O Brasil passou a contar com a ajuda da telemedicina para evitar que mais pessoas fossem contaminadas ao buscar atendimento médico, por exemplo. O uso da máscara por todos os pacientes também se tornou indispensável. Além disso, as clínicas e hospitais adotaram medidas e boas práticas seguindo a Lei Federal 13.979, sancionada em 6 de fevereiro de 2020.
Mais de seis meses após o distanciamento social e as medidas coletivas de contenção serem instauradas, estudos identificaram quais procedimentos expõem mais os médicos à covid-19 e quais são as formas de proteger os profissionais e pacientes da doença.
A primeira medida para evitar a propagação do vírus é dar preferência à telemedicina em casos não urgentes. O atendimento à distância foi permitido pelo Ministério da Saúde enquanto durar a pandemia. Neste período, o consultório deve se preparar para realizar o atendimento por vídeo ou telefone, treinando a equipe para orientar os pacientes sobre esta possibilidade.
No entanto, o atendimento presencial ainda pode ser realizado, mas com uma série de cuidados. Saiba quais são as medidas de proteção nesta modalidade para os profissionais de saúde:
- Agendamento
Caso não seja possível o teleatendimento, no agendamento da consulta, é importante estabelecer um protocolo de perguntas que identifiquem se a pessoa que receberá atendimento apresenta sintomas da doença ou se teve contato com alguém diagnosticado com o novo coronavírus. Mantenha a equipe responsável pelos agendamentos atualizada sobre as pesquisas e protocolos de saúde para que oriente o paciente de forma correta. É importante ainda controlar o número de pessoas atendidas por horário para evitar a superlotação.
- Sala de espera
Ao chegar na clínica, paciente e acompanhante devem usar máscara de tecido e ter a temperatura aferida. Além disso, aqueles que apresentarem os sintomas da covid-19 devem ser encaminhados para uma ala restrita, evitando o contágio de demais pacientes. O estabelecimento deve fornecer álcool em gel, distribuído entre as diferentes salas para uso de pacientes e visitantes. Além disso, deve encontrar formas de respeitar o distanciamento de pelo menos um metro e meio entre as pessoas, com cadeiras afastadas e controle de entrada e saída.
- Exames
Em caso de suspeita da doença, o médico está habilitado por lei a realizar exames e testes laboratoriais compulsoriamente, ou seja, sem a autorização do paciente. Essa medida é uma forma de agilizar o tratamento bem como de proteger os profissionais de saúde que estão em contato com essa pessoa.
- Higienização
Todos as salas, cadeiras, equipamentos, mesas e qualquer superfície que tenha algum tipo de contato com pessoas devem ser higienizados com álcool. Antes e depois dos atendimentos, as salas precisam passar por uma limpeza, com a substituição de materiais descartáveis e o que mais for necessário. Os profissionais de saúde e a equipe de atendimento devem usar equipamentos de proteção individual (EPI) como máscara, óculos ou protetor facial, luvas descartáveis, gorros e proteção para sapatos, além de higienizarem as mãos antes e depois dos atendimentos com água, sabão e álcool em gel.
Com essas medidas, pode-se evitar que haja contágio tanto de pacientes quanto dos profissionais da saúde durante o atendimento, contribuindo para que a doença tenha menor proporção de infectados.